Após vencer o Nacional por 3 a 2 no placar agregado, o Manaus chegou a sua sexta final consecutiva do Campeonato Amazonense. O adversário esmeraldino nesta última batalha é o Princesa do Solimões. Os dois times protagonizaram uma decisão inédita, já que é a primeira vez que disputam entre si o título estadual.

Assim como os confrontos anteriores desse mata-mata, a final também será decidida em dois jogos. O primeiro acontece já nesta quarta-feira (30), às 15h30, na Arena da Amazônia. E pela equipe adversária ter tido melhor campanha na primeira fase, o jogo da volta terá mando de campo deles, estando marcado para o sábado (2), também às 15h30, no estádio do Gilbertão, em Manacapuru. Sendo assim, esta é a primeira vez que o Gavião defenderá o título no interior.

Para essa partida de quarta, os ingressos estarão sendo vendidos a R$10,00 (meia) e R$20,00 (inteira) e a transmissão será na TV A CRÍTICA (www.youtube.com/TVACritica) pela plataforma do Barezão Play (futebolamazonense.com.br)
A arbitragem do primeiro confronto será de Edmar Campos da Encarnação, tendo como assistentes Uesclei Regison Pereira Dos Santos e Hugo Agostinho Chaves Da Paixão. Já o jogo da volta terá Freddy Rafael Lopez Fernandez no apito e Anne Kesy Gomes De Sá e Wendell Saraiva Da Silva como assistentes.

Apesar de ser a primeira vez que chegam a final juntos, Manaus e Princesa já se enfrentaram 13 vezes, com o Esmeraldino somando 3 vitórias e 5 empates - o último deles por 2 a 2 na primeira fase desta edição do campeonato.

Sendo decisivo no mata-mata com dois gols que concretizaram as classificações do Manaus, o centroavante Rafael Ibipiapino falou sobre como a mentalidade e o esforço da equipe fazem a diferença na briga pelo título. “Quem errar menos vai sair vitorioso, com o título. É continuar trabalhando com os pés no chão. A gente sabe que o time do Princesa tem uma qualidade, mas temos nossa força também e com muita humildade e trabalho vamos conseguir esse título. Somos acostumados a jogar na Arena onde o gramado é muito bom, então lógico que lá vamos ter um pouco mais de dificuldade, mas como frisei antes, é trabalhar em cima dessa dificuldade para dar a volta por cima e se Deus quiser vai dar tudo certo”.

Sobre a grande decisão, o técnico do Gavião Evaristo Piza destacou a importância do foco da equipe e que os últimos treinos visaram as características do adversário. “Trabalhamos com bastante ênfase na questão de bola parada defensiva que é um ponto forte do adversário e fizemos um ajuste com alguns jogadores que voltaram do departamento médico. O mais importante é a conscientização de todos para esse jogo, além da prática. Vale muito a concentração, a emoção, o equilíbrio e temos um grupo que sabe o que quer, que buscou isso com bastante esforço e agora é fazer uma grande final contra o Princesa”.

Piza também comentou sobre as adversidades que o campo do estádio do time de Manacapuru pode trazer e a importância de fazer um bom resultado logo no primeiro jogo. “A gente não consegue controlar o tempo, a chuva. Sabemos que o campo lá empoça, encharca e eu passei isso para os atletas. A gente vai jogar em uma arena de Copa do Mundo, onde independente do tempo de chuva ela vai te dar uma boa situação de jogo, então a gente tem que aproveitar aqui, fazer um jogo forte, trazer a vantagem pro nosso lado e reverter em uma desvantagem para eles. Aí a gente muda, aí jogamos pelo empate e o adversário que tem que buscar o resultado. Para caso ocorra alguma situação de tempo ruim e campo impraticável, a gente não vai sofrer tendo que construir jogo, mas conseguimos disputar e competir”.

Para chegar até aqui, o Manaus disputou 15 jogos nesse estadual. Ao todo foram 7 vitórias e 7 empates. O Esmeraldino balançou as redes adversárias 32 vezes tendo, portanto, uma média de 2,13 gols por partida.

Um fato curioso é que o técnico do time de Manacapuru é Aderbal Lana, o mesmo que comandou o Gavião no seu primeiro título da Série A do Amazonense.